terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sexto Dia.
Com os olhos semi-abertos e com os ouvidos desligados Ele ve algo se aproximando.
- Ah, é você, qui qui você qué? - Ele pergunta numa voz rouca de sono.
- Bom, achei que o Senhor havia mandado me chamar. - diz o anjo cordialmente.
- Hã? ah, sim sim, quero uns favor seu.
- Diga, estou em plena disposição.
Alguma coisa naquela voz, de ajudante de corredor de supermercado, nao agradaria a qualquer pessoa que estivesse devidamente desperta.
- Se já fez aquelas ribancera que eu te pedi?
- Os cannyons? Sim, sim, tudo pronto
Ele parou, pensou, odiava nao ter ordens para dar, Ele era Ele afinal. Tinha aprendido que com Ele não se brinca e todos devem teme-lo. Sabia que não era lá dos mais espertos, mas Ele era Ele afinal e com isso ficava facil o conformismo.
- Éééé... cria uns negócio ai pra mim. - Ele agora diz com um olho mais aberto que o outro, olhando para o céu, como quem precisa de uma pesquisa no cerebro antes da resposta.
- Okay, mais montanhas Senhor?
- Naum Naum, é que assim, eu queria ve uns bixinho por ai, correndo, mechendo nas coisa, meio parecido assim comigo, se ta me entendendo?
- Absolutamente - diz Satã com um sorriso meia-lua no rosto.

Um comentário:

  1. então seria...
    '' Graças ao Satanás que você existe ''


    muito bom cara!

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