quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Seja como for, estou vivo.

Ela se repete em minha cabeça, mas não como aconteceu; a imaginação a salgou à sua maneira, preservando, secando e botando este gosto que nunca pereceu.
Por não ter ponto de partida nem ser fiel ao passado, a lembrança em sua forma é independente, uma massa que não se pode dizer nada, só repetir. É arte reversa, é viver, é ver e deixar que este quadro pintado se reproduza no inconsciente. Mesmo esta estagnada, luta e se defende. Feito animal procria, caça detalhes e respira!
Ave Ruminação!
Não me lembro dos velho dias de minha existência,
já que agora, dentro dela, lateja a bala alojada da frustração.