sábado, 6 de novembro de 2010

Em Abril um heterônimo veio até mim e disse:

"Sou rei de coisas pequenas, de mundos muito menores que eu. De pessoas ásperas que não podem me criticar. Uso palavras difíceis se essas mesmas tentam me questionar, fazendo assim com que se calem de vergonha. Medo tenho eu, de enfrentar quem esta a minha altura ou num degrau mais alto. Vai que a falta de compaixão deles pelos menores me machuque. Se eles usarem de palavras que não sei, quando eu audaciosamente questionar alguma coisa, ficarei deprimido, me calarei de vergonha perante a eles, esses monstros. Então continuo aqui onde governo, ninguém nunca vai me substituir mesmo. Todos que crescem, aqui não continuam."

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