Fito um ponto cego no meio de meu quarto, vasculhando minhas lembranças, tentativa, que provoca em meu peito uma dor atroz, de materializar seu rosto em frente ao meu; O tempo levou o que eu sabia de voce, levou as pequenas caracteristicas fisicas que tinha decorado para em dias nublados fazer o que agora eu tento. Me deixou a mesma incerteza amarga de sempre, sou obrigado a engolir esse amargo, como mãe que dá remedio ao filho febril.
E é essa querida febre que me mostra em minhas alucinações noturnas, que minha existencia nunca passou de água em teu corpo, deslizou por ele, chegou aos pés, secou.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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